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Confraria Jurídico-Literária promove reflexão e diálogo sobre o livro “A Virtude da Raiva”

No último sábado (1), o Sesc Cajuína foi espaço para o 2º encontro da Confraria Jurídico-Literária, um evento que reuniu estudantes e professores do curso de Direito para uma enriquecedora roda de conversa. Sob a coordenação de Nara Montes, a leitura escolhida para este encontro foi “A Virtude da Raiva”, escrito por Arun Gandhi, neto do renomado líder pacifista Mahatma Gandhi. O livro, que explora a transformação da raiva em uma força positiva, serviu como base para discussões profundas sobre questões pessoais e profissionais.

O evento contou com a presença da Coordenadora do Curso de Direito, Justina Soares, e dos professores Morgana Carvalho e Elson Rego, que contribuíram significativamente para a qualidade das discussões. O livro de Arun Gandhi, que narra suas experiências na juventude e as lições aprendidas com seu avô sobre a canalização da raiva, proporcionou uma reflexão valiosa sobre como lidar com preconceitos, segregações e outros desafios diários.

Coordenadora Justina Soares e as professoras Nara Monte e Morgana Carvalho

Os participantes, em uma roda de conversa, compartilharam suas impressões e reflexões mais marcantes sobre a leitura. Luizmar Filho, aluno do 6º bloco do curso de Direito, destacou a relevância do livro para a vida cotidiana: “É um livro para o nosso dia a dia, ou seja, que nós possamos trabalhar essa virtude dentro de nós, podendo compartilhar os nossos sim, os nossos não”, afirma.

A troca de experiências foi um dos pontos altos do encontro. Os alunos discutiram métodos pessoais para evitar ou canalizar a raiva, como a expressão artística, a música, os exercícios físicos, a escrita e o diálogo com pessoas de confiança. Essa diversidade de estratégias demonstrou a importância do autoconhecimento e da comunicação na gestão emocional.

Os professores também participaram ativamente, compartilhando suas próprias angústias e os gatilhos que provocam raiva em suas vidas. Além de conduzirem as discussões, eles deram voz aos alunos, criando um ambiente de escuta ativa e respeito mútuo. A professora Morgana Carvalho refletiu sobre a experiência: “Foi excelente, um momento bem único. Fiquei muito feliz de ter visto tanta adesão dos alunos e dos professores. Falamos sobre vários aspectos humanos e emocionais que dizem respeito à nossa vida pessoal e profissional”, completa.

Professora Morgana Carvalho expondo sua fala

O evento destacou a importância de abordar temas emocionais e humanos no contexto jurídico, proporcionando aos futuros profissionais ferramentas para melhor compreender e resolver conflitos pessoais e externos. A Confraria Jurídico-Literária mostrou-se um espaço valioso para a prática da leitura ativa e a discussão de diferentes assuntos, contribuindo para a formação de profissionais mais empáticos e preparados para lidar com as complexidades do mundo jurídico.

Em suma, a Confraria Jurídico-Literária no Sesc Cajuína não só promoveu uma reflexão profunda sobre a virtude da raiva, como também fortaleceu a comunidade acadêmica do curso de Direito da FATEPI/FAESPI, demonstrando que a educação jurídica pode e deve incluir o desenvolvimento emocional e humano de seus alunos.

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