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Culminância do Laboratório Maria da Penha: Alunas de Direito da FATEPI FAESPI promovem evento de conscientização

Na última terça-feira, (11), o auditório das faculdades FATEPI FAESPI foi o espaço de realização do evento organizado pelas alunas Alexsandra Sena, Beatriz Trindade e Leilane Sales, do curso de Direito, sob a orientação da professora Nadlla The. A culminância do Laboratório Maria da Penha reuniu professores e alunos dos diversos blocos do curso, proporcionando uma oportunidade valiosa para discutir a construção e os objetivos desse importante projeto de extensão à comunidade.

Aluna participantes do projeto: Alexsandra Sena, Beatriz Trindade e Leilane Sales

O Laboratório Maria da Penha é um projeto que visa, na condição de cidadãos, contribuir para a prevenção e combate à violência contra a mulher. A Faculdade FATEPI se comprometeu a trabalhar o projeto “Lei Maria da Penha”, conhecendo para prevenir e combatendo a violência contra a mulher. Dividido em três etapas, o projeto começa com o estudo teórico da lei, conduzido pela coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ). A segunda etapa envolve levar os alunos a conhecerem os órgãos que compõem a rede de apoio à mulher vítima de violência, como delegacias especializadas. A terceira etapa, e culminância do projeto, é a difusão do conhecimento adquirido, tanto no ambiente acadêmico quanto na comunidade em geral.

Professora Nadlla The em apresentação dos aspectos do projeto

Durante o evento, foi destacado que este projeto não apenas atende às exigências do Ministério da Educação (MEC), que exige que as instituições de ensino superior atuem em três pilares, incluindo a extensão à comunidade, mas também cumpre um papel social crucial. “Mais do que cumprir com o requisito exigido pelo MEC, nós cumprimos o nosso papel como cidadãos, trabalhando um assunto de extrema importância e atualidade,” ressaltou a professora Nadlla The.

As alunas compartilharam suas experiências concretas na atuação contra a violência de gênero. Leilane Sales, aluna do 6º bloco, relatou a importância de vivenciar a participar da elaboração do projeto da Lei Maria da Penha. “Foi uma experiência maravilhosa. Pudemos acompanhar a lei de perto e vivenciá-la na prática, estudando na teoria e visitando locais externos, acompanhando o cotidiano das pessoas que fazem e executam essa lei aqui no estado do Piauí,” disse Leilane.

Uma das atividades mais impactantes do projeto foi a visita à Delegacia da Mulher, na região sudeste, onde conheceram a delegada Alessandra de Sousa, que compartilhou sua experiência de mais de 10 anos na delegacia. “Foi maravilhoso ver como o estado do Piauí abraça a causa, apesar de ainda ser um estado muito violento, mas que tem um enfrentamento real acontecendo,” afirmou Leilane.

Leilane Sales em falas para os demais presentes no auditório

As discussões também abordaram a necessidade de entender a violência de forma mais abrangente, reconhecendo suas diferentes formas – física, sexual, patrimonial, moral e psicológica – e a importância de detectar sinais sutis antes que a situação evolua para agressões físicas. “Ter esse olhar crítico para detectar a violência desde o início é primordial para que a gente não chegue à morte da vítima,” enfatizou uma das participantes.

O evento destacou o compromisso da FATEPI FAESPI em promover a conscientização e o combate à violência contra a mulher, demonstrando como a academia pode desempenhar um papel ativo e transformador na sociedade.

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